O Comad (Conselho Municipal de Políticas Públicas sobre Drogas) propôs uma ampla reflexão sobre a descriminalização e regulamentação do uso da maconha. A intenção é debater através de audiência pública e reuniões, os efeitos, tanto positivos como negativos, da liberação da maconha no Brasil. Os conselheiros irão fazer novos encontros sobre o tema.
De acordo com o presidente do Comad e diretor da Secretaria Antidrogas, Eugênio Rozetti Filho, é necessário o estudo dos dois posicionamentos para verificar até que ponto seria vantajoso a liberação ou não da maconha. "O conselho é formado por 30 entidades, então nada melhor do que evidenciar os dois lados dessa questão, pois ainda há muitas dúvidas".
Segundo Rozetti Filho, o objetivo é encontrar o melhor caminho para como agir em ambos os casos. "Caso a proibição continue, então é necessário mais policiamento, por exemplo. Se for regulamentado, temos de pensar como isso irá acontecer. Acredito que esse seja o papel do Comad nessa discussão".
A pauta de debate foi motivada devido à decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que considerou constitucional a "marcha da maconha" e que, segundo o voto do relator, ministro Celso de Mello, as marchas não constituem apologia ao crime e sua realização leva em consideração a liberdade de expressão prevista na Constituição Federal.
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